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Por Jessé Cardoso: Por que parou? Parou por que?
O movimento vitorioso de Incorporação da Uezo pela Uerj acontecido em março de 2022 contou com o apoio de entidades de classes, ONGs, sindicatos, alguns alunos e uma grande representação de funcionários, estes, únicos a garantirem soluções para seus problemas pessoais como regime de trabalho e concessão de benefícios.
O argumento dos que apoiavam a iniciativa era que seriam resolvidos dois grandes entraves ao desenvolvimento da Uezo: falta de um Campus e de estrutura administrativa, sem os quais a Uezo não resistiria “a próxima primavera”.
Um ano se passou e uma pequena parte dos problemas foram resolvidos, outra parte está avançando, mas a principal está parada à espera da reforma dos prédios do extinto Campus do Centro Universitário Moacyr Bastos, nas Ruas Amaral Costa e Engenheiro Trindade, em Campo Grande, desapropriados para abrigarem o futuro Campus UERJ Zona Oeste.
O decreto que autorizou a desapropriação dos imóveis tinha caráter de urgência e citava 6 meses, já passaram mais de 12 e a UERJ não tem pronto um projeto de reforma do futuro Campus.
A pergunta que não quer calar é: Por que parou? Parou por que?
O movimento que apoiou a incorporação já não existe. Quem vai cobrar?
Onde estão os aguerridos, professores, mestres, doutores, funcionários administrativos promovidos a funcionários da UERJ?
O espaço físico que continuam ocupando no Instituto de Educação Sara Kubitschek não é mais problema?
A falta de um Campus para a UERJ Zona Oeste se torna um probleminha diante do problema maior que é a falta de respeito pela Zona Oeste.
“Foi mais seguro se promover a funcionário da UERJ que consolidar a UEZO, única autoridade pública, único símbolo de poder genuíno que tínhamos”.